Eras uma menina de cabeleira farta, tínhamos acabado de te ter... provavelmente influencias da recém-nascida linda e cabeluda que fomos visitar recentemente... Quando te ia dar de mamar pela primeira vez acordei.
Acordei com o vazio de não te ter.
Não sei se és menina, menino ou sequer se estás aí. Sei que há já um ano que esperamos por ti, mas estás a fazer-te de difícil... das dúvidas que havia de que não estivéssemos preparados, hoje já nada resta se não certezas de que te queremos... e tu tardas em chegar.
Hoje é um dia de espera, que o que (não) devia ter vindo há dois dias ainda não deu ar de sua graça. Até ser uma semana de atraso não significa nada, já sabemos e já o vivemos tantas (demasiadas) vezes... mas hoje é dia de espera e o sonho veio esta noite.
Estás aí?
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