sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Joguei! Joguei!


Ontem joguei Sims!!! Finalmente!!!
Claro que era suposto ter-me deitado no máximo às 22h30 para ler e apagar a luz às 23h00 para descansar muito, mas colei no jogo e só saí do PC às 23h30, mas isso não interessa nada…
Joguei! Joguei!
E portei-me muito bem… cheguei a casa e pus a sopa a fazer, loiça na máquina, estendi roupa, fiz as contas para pagar à nossa empregada (e passei o nosso primeiro cheque!)…
E depois sentei-me com uma taça com meio litro de sopa em frente ao PC a jogar Sims! :D
(sim, era mesmo meio litro que a bimby faz 2l de sopa e o tupperware era de 1,5l – muito gosto eu dos tupperwares por dizerem as capacidades – pelo que sobrou meio litro para dentro da taça para o meu jantar)

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Ontem foi Dia de Recordar o Holocausto


E eu queria ter feito este post ontem, mas o blog.com mais uma vez não colaborou e estava em baixo…
É que no Dia de Recordar o Holocausto, fiquei a conhecer uma nova perspectiva sobre este… fiquei a conhecer Rosenstrasse:
Mulheres alemãs casadas com judeus desafiaram os nazis em 1943, no único protesto público em terras alemãs contra a deportação de judeus.
Venceram.
Este acontecimento traz uma nova perspectiva sobre a responsabilidade do público em geral pelo holocausto… pois se o único protesto público levado a cabo por alemães conseguiu o seu propósito, que teria acontecido se todos os alemãs se tivessem unido contra esta injustiça? E os países circundantes? E o mundo?
Até 1943, os judeus em casamentos mistos – normalmente homens judeus casados com mulheres alemãs – estavam livres da deportação, no entanto, nesse ano, a Gestapo levou a cabo uma operação que se destinava a “limpar” definitivamente a alemanhã de judeus, e então também os judeus casados com mulheres alemãs foram detidos e colocados num centro pré-deportação, enquanto aguardavam a sua deportação para os campos.  Ficaram detidos no bairro Rosenstrasse.
As mulheres alemãs rapidamente descobriram para onde tinham sido levados os maridos e começaram a reuni-se junto ao bairro. Em breve gritavam a uma só voz “Devolvam-nos os nossos maridos!”. Às 600 do primeiro dia foram-se juntando outras, chegaram a ser 6000 as mulheres que ao longo de uma semana desafiaram os nazis pedindo que libertassem os seus maridos. De todas as vezes, a polícia ameaçava abrir fogo sobre elas, mas elas mantiveram-se, dia após dia, sem combinação prévia, sindicato ou liderança, movidas apenas pela vontade de ter os seus maridos de volta. É difícil de imaginar, no terror que se vivia na Alemanha nessa época, algo mais difícil do que confrontar directamente a Gestapo, em frente às suas instalações! Mas às primeiras ameaças de tiros, as mulheres perderam o medo, e, pensando que já nada interessava, pensando que a Gestapo agora ia abrir fogo fizessem o que fizessem, aumentaram os protestos e gritaram “assassinos! assassinos!” “Devolvam-nos os nossos maridos!”.
Joseph Goebbels, na altura ministro da propaganda e líder do partido nazy em Berlim, escreveu no seu diário sobre estes protestos: “Têm havido cenas desagradáveis. Pessoas que se juntam em grandes grupos e até tomam partido pelos Judeus!”. Incrivelmente, após uma semana apenas de protestos em Rosenstrasse, Goebbels deu ordem para que os judeus casados com mulheres alemãs fossem libertados. Cerca de 2000 judeus regressaram às suas casas e sobreviveram ao holocausto. Mesmo 25 judeus que já tinham sido enviados para os campos voltaram para casa. Um dos assistentes de Goebbels disse mais tarde que este deu a ordem de libertação dos judeus de maneira a eliminar os protestos, para que outros não agissem da mesma maneira. As mulheres alemãs não foram presas e nem elas nem as suas famílias sofreram quaisquer represálias, de maneira a que os seus familiares alemães não começassem também protestos contra o regime nazi.
As mulheres juntavam-se em Rosenstrasse todos os dias antes do trabalho e quando regressavam deste, sem liderança, organização ou outra motivação que não a motivação individual de salvar o seu marido. E conseguiram.
No final da guerra, 98% dos judeus sobreviventes na Alemanha estavam casados com mulheres alemãs.
Um exemplo tão simples de que sim, na Alemanha Nazi o povo poderia ter levantado a voz e minorizado a injustiça. Tal como no mundo de hoje: quem cala, consente.
E estas mulheres, movidas por uma causa maior não calaram, não consentiram, e venceram. Puderam viver com os seus maridos o resto dos seus dias.
Uma lição de vida.
(traduzido e adaptado livremente daqui: http://www.chambon.org/rosenstrasse_en.htm)

Na mesma onda que o post anterior…


O PC já está devidamente instalado no nosso escritório…
O Sims chegou na segunda-feira…
Foi instalado pelo N na terça…
E até agora não lhe toquei por falta de tempo!
A vida é muito injusta!!!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

É doce a vida de donos de casa!


Cada um tem o seu portátil, como bons engenheiros informáticos que somos (ouviram? não é de sermos geeks, é de sermos informáticos!), mas mesmo assim ontem o N trouxe o nosso novo PC pra casa. Vai ficar no escritório e vai ser o nosso media center, sempre ligado para podermos ver séries e fotos e ouvir música na televisão da sala, através da playstation…
E vai estar ligado à impressora.
E vai ser para jogar sims.
E outros jogos.
Mas estava eu a dizer, o N ontem trouxe o PC… e foi 3 vezes ao carro buscá-lo (vá, buscar as peças: a torre, o teclado, o rato, o monitor e as caixas do que está dentro da torre), enquanto eu fazia o jantar e arrumava a loiça da máquina…
Depois conheceu os novos vizinhos do único apartamento que faltava vender e esteve a conversar com eles e a tirar-lhes a pinta enquanto eu fazia sopa.
Depois jantamos.
Depois o N esteve a pôr a loiça na máquina enquanto eu preparava o prato dele para o almoço, e o prato para a D. C (senhora que vai lá fazer limpezas 2 vezes por semana).
Depois acabamos de arrumar a cozinha.
Depois preparamos as nossas lancheiras para hoje.
Depois era 1 da manhã… fomos deitar-nos e o PC ficou dentro das caixas…
chuinf… vida de donos de casa é difícil…

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

4 Meses


2170
Assinalados da maneira mais natural possível… um beijo e um dia pleno como os outros…
“Já quase nem me lembro de como era quando ainda não vivíamos juntos” dizia o N outro dia… a verdade é que é tudo muito natural… somos nós, sem grandes esforços ou sacrifícios… somos.